sexta-feira, 30 de março de 2007

Marie Curie, a mulher do século XX

Nascida na Polônia e batizada com o nome de Maria Sklodowska, trabalhou como governanta até os 24 anos, juntou o dinheiro da passagem e decidiu estudar em Paris. Naquele ano de 1891, a Sorbonne era freqüentada por 1.800 estudantes, dos quais apenas 23 eram mulheres, quase todas estrangeiras.
O casamento de Maria com o cientista Pierre Curie, a partir do qual passou a ser conhecida como Marie Curie, deu lugar a uma excepcional parceria científica, que valeu a ambos o Prêmio Nobel de Física, de 1903, pelos seus trabalhos em radioatividade.
Atropelado por uma charrete, Pierre Curie faleceu em 1906, o que não impediu Marie Curie de dar prosseguimento aos seus trabalhos pioneiros na área da radioatividade, com os quais conquistou também o Prêmio Nobel de Química, de 1911, pela descoberta do polônio e do rádio.
Marie Curie foi a primeira pessoa a ser contemplada duas vezes com o Prêmio Nobel. A outra foi o químico americano Linus Pauling, que ganhou o Nobel de Química em 1954 e o Nobel da Paz em 1962, por sua oposição ao uso de armas atômicas. Mas
Marie foi a única a ser laureada duas vezes por trabalhos na área científica.
Foi também a primeira mulher a dar aula na Sorbonne, nos 600 anos da instituição,
quando sucedeu ao marido na cadeira de Física Geral, a partir de 1906.
A filha de Marie Curie, Irene, e o marido desta, Fréderic Joliot, foram laureados com o Prêmio Nobel de Química, de 1935, pelos seus trabalhos sobre a produção artificial de radioatividade.
Cinco Prêmios Nobel na mesma família!

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