Experiência Mental de Einstein
Interpretação do famoso experimento mental - “gedanken”, em alemão - formulado por Albert Einstein, quando tinha apenas 16 anos.
Suponhamos um observador, com um espelho na mão à sua frente, deslocando-se em linha reta à velocidade da luz.
Em suma: nenhuma imagem no espelho significaria luz parada, isto é, velocidade da luz relativa, prevalecendo a mecânica clássica; a imagem do observador no espelho significaria luz em movimento, isto é, velocidade da luz absoluta, prevalecendo o princípio da relatividade.
Ou se reformulava a mecânica clássica, de Newton, ou se abandonava o princípio da relatividade, de Galileu. Ganhou a contenda o velho Galileu, pois luz parada não existe para nenhum observador, qualquer que seja a sua velocidade, pois isso implicaria um campo eletromagnético em repouso, o que é impossível, pela teoria de Maxwell.
Desse modo, a mecânica clássica, de Isaac Newton, teve de ceder sua hegemonia à teoria especial da relatividade, de Albert Einstein, pela qual:
(a) A velocidade da luz no vácuo é constante, para todos os observadores e referenciais. Seu valor é um limite, pois não pode ser atingida por nenhum outro móvel.
(b) À velocidade da luz o tempo pára.
(c) À velocidade da luz, todo corpo tem massa infinita e dimensões nulas.
A teoria especial da relatividade recebeu esse nome, inadequado, por causa do princípio da relatividade, de Galileu, que acabou prevalecendo. A teoria da relatividade não afirma que tudo é relativo. Apenas postula que o espaço e o tempo, absolutos na mecânica clássica, são na verdade relativos. Em compensação, a velocidade da luz, antes considerada relativa, passou a absoluta.
Tudo isso por causa de uma experiência mental. Uma vitória do pensamento humano. Gedanken!
Poeminha Anônimo
Uma garotinha chamada Vaduz
Podia viajar mais depressa que a luz.
Um dia Vaduz zarpou
E diversos mundos visitou.
Mas nessa Einstein dançou,
Pois na véspera Vaduz voltou.
Interpretação do famoso experimento mental - “gedanken”, em alemão - formulado por Albert Einstein, quando tinha apenas 16 anos.
Suponhamos um observador, com um espelho na mão à sua frente, deslocando-se em linha reta à velocidade da luz.
Se o observador visse sua imagem no espelho, teríamos de reformular as leis da mecânica clássica. Por quê? Porque, pela mecânica clássica, o rosto do observador teria a mesma velocidade dos raios de luz, que desse modo nunca poderiam abandoná-lo para alcançar o espelho, dado que a velocidade da luz resultante seria nula.
Se o observador não visse sua imagem no espelho, teríamos de abandonar o princípio da relatividade, pelo qual nenhuma experiência isolada permite distinguir repouso de movimento retílineo uniforme. Não vendo a imagem, só por isso, o observador poderia reconhecer que estava dotado de movimento retilíneo uniforme. Em suma: nenhuma imagem no espelho significaria luz parada, isto é, velocidade da luz relativa, prevalecendo a mecânica clássica; a imagem do observador no espelho significaria luz em movimento, isto é, velocidade da luz absoluta, prevalecendo o princípio da relatividade.
Ou se reformulava a mecânica clássica, de Newton, ou se abandonava o princípio da relatividade, de Galileu. Ganhou a contenda o velho Galileu, pois luz parada não existe para nenhum observador, qualquer que seja a sua velocidade, pois isso implicaria um campo eletromagnético em repouso, o que é impossível, pela teoria de Maxwell.
Desse modo, a mecânica clássica, de Isaac Newton, teve de ceder sua hegemonia à teoria especial da relatividade, de Albert Einstein, pela qual:
(a) A velocidade da luz no vácuo é constante, para todos os observadores e referenciais. Seu valor é um limite, pois não pode ser atingida por nenhum outro móvel.
(b) À velocidade da luz o tempo pára.
(c) À velocidade da luz, todo corpo tem massa infinita e dimensões nulas.
A teoria especial da relatividade recebeu esse nome, inadequado, por causa do princípio da relatividade, de Galileu, que acabou prevalecendo. A teoria da relatividade não afirma que tudo é relativo. Apenas postula que o espaço e o tempo, absolutos na mecânica clássica, são na verdade relativos. Em compensação, a velocidade da luz, antes considerada relativa, passou a absoluta.
Tudo isso por causa de uma experiência mental. Uma vitória do pensamento humano. Gedanken!
Poeminha Anônimo
Uma garotinha chamada Vaduz
Podia viajar mais depressa que a luz.
Um dia Vaduz zarpou
E diversos mundos visitou.
Mas nessa Einstein dançou,
Pois na véspera Vaduz voltou.
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