UMA TRAGÉDIA EM COIMBRA: INÊS DE CASTRO
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Em 1355, Afonso IV, o Rei Benigno, aceitou os conselhos de seus assessores e determinou a morte de Inês de Castro, a espanhola que era amante de seu filho Pedro, quando este, ausente, lutava pelo Reino de Castilha.
- Temiam os áulicos que a presença da bela mulher redundasse numa influência espanhola sobre o trono de Portugal.
Pero Coelho, Diego Lopes Pacheco e Álvaro Gonçalves foram encarregados de executar a pobre mulher, missão que teriam cumprido com requintes de crueldade, degolando Inês sem nenhuma piedade.
- Segundo a tradição popular, o sangue de Inês ficou gravado numa rocha e nela permanecerá para sempre.
Desvairado com o ocorrido, Dom Pedro insurgiu-se contra o pai, derrotou-o, corou-se rei de Portugal e perseguiu os carrascos de Inês, torturando dois deles até a morte, Pero e Álvaro. Isso ocorreu em 1358.
- Reza uma das versões que em 1361 Dom Pedro mandou exumar o cadáver de Inês, coroando-a rainha, e obrigou a nobreza a beijar a sua mão.
Súplica de Inês de Castro
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