Depois de aperfeiçoar a luneta inventada pelo holandês Hans Lippershey, Galileu pôde fazer observações celestes que revolucionaram a astronomia:
(1) examinando a Lua, constatou que era cheia de montanhas, abismos e sinuosidades, o que estava em desacordo com a visão aristotélica de que os corpos celestes eram esferas perfeitas;
(2) viu também um Sol cheio de manchas, longe de ser perfeito, e quatro luas movimentando-se em torno de Júpiter, ou seja, um desconcertante caso de astros que não giravam em torno da Terra.
(2) viu também um Sol cheio de manchas, longe de ser perfeito, e quatro luas movimentando-se em torno de Júpiter, ou seja, um desconcertante caso de astros que não giravam em torno da Terra.
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Satélites de Júpiter
As descobertas de Galileu, publicadas em 1610 no “Sidereus Nuncius” (“Mensageiro das Estrelas”), um livrinho de 24 páginas, começaram a desequilibrar o jogo em favor de Copérnico, cuja teoria colocava o Sol no centro do nosso sistema planetário. Para o historiador J. R. Ravetz, foi esse o maior clássico de ciência popular de todos os tempos, imediatamente traduzido para vários idiomas, fazendo de Galileu uma celebridade.