"Invoco a musa familiar, a citadina, a viva, para que ela me ajude a cantar os bons cães, os pobres cães, os cães nojentos, aqueles de quem todos se afastam por serem imundos e pestilentos, à exceção do pobre ao qual estão associados e do poeta que os contempla com olhos fraternos.
Eu canto os
cães calamitosos, os que erram solitários nas ravinas sinuosas das imensas
cidades e aqueles que com seus olhos espirituais e suplicantes disseram ao
homem abandonado:
- Leva-me contigo, e de nossas duas misérias quem sabe façamos uma espécie de felicidade."
- Leva-me contigo, e de nossas duas misérias quem sabe façamos uma espécie de felicidade."
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