Duas biografias paralelas |
Palavras de de Broglie:
"Uma grande luz se fez então em meu espírito, de forma súbita. Fiquei convencido de que o dualismo das ondas e dos corpúsculos descoberto por Einstein em sua teoria dos quanta de luz era absolutamente geral e se estendia a toda a natureza física, e pareceu-me desde então certo que ao movimento de qualquer corpúsculo, seja ele um fóton, elétron, próton ou outro, está associada a propagação de uma onda."
Prêmio Nobel
Como em 1924 não havia cursos formais de doutoramento na França, Louis de Broglie procurou o físico Paul Langevin, que, tendo dúvida sobre a validade da tese, submeteu-a à apreciação de Albert Einstein. Segundo se afirma, o comentário de Einstein (“ele ergueu a ponta do grande véu”) teria facilitado em 25 de novembro de 1924 a aprovação da tese pela banca que outorgou o doutorado a Louis de Broglie, formada por Paul Langevin, o matemático Élie Catran, o cristalógrafo Charles Victor Mauguin e o físico Jean Perrin. Há quem afirme, porém, que o comentário de Einstein foi enviado a Paul Langevin em 13 de janeiro de 1925, depois que a tese já tinha sido aprovada.
Em 1929 Louis de Broglie recebeu o Prêmio Nobel de Física, “pela sua descoberta da natureza ondulatória dos elétrons.”
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