Em diferentes passagens da sua carta ao rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha não esconde sua fixação nas “vergonhas” das moças índias, com seus bem-humorados trocadilhos com a palavra "vergonha":
(...) "Entre eles, andavam também três ou quatro moças, bem novas e graciosas, com cabelos muito pretos, pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas e tão cerradinhas que não tínhamos nenhuma vergonha de as olhar muito bem.”
(...) "E uma daquelas moças era toda pintada de baixo acima daquela tintura; e de fato era tão bem-feita e tão redonda, e sua vergonha (que ela não tinha) tão graciosa, que muitas mulheres da nossa terra, vendo-lhes tais feições, sentiriam vergonha por não serem como ela."
(...) "Outra trazia os joelhos com as curvas assim pintadas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência descobertas, que nisto não havia vergonha alguma."
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