sábado, 13 de abril de 2013

A GRIPE DO CARTEIRO

EFEITO BORBOLETA

 

Em 1966, o Professor Edward Lorentz, do MIT, publicou um artigo intitulado “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil provoca um tornado no Texas?”. Nele introduziu a teoria do “efeito-borboleta”, uma concepção que mostra matematicamente que pequenos acontecimentos podem ter consequências importantes na explicação dos fenômenos naturais. 
 
O acaso decide muita coisa ou, explicando melhor, um incidente corriqueiro pode ter consequência importante, quer nos fenômenos físicos, quer na vida das pessoas. Por exemplo, o Benício deve sua existência à gripe de um carteiro. Deve, sim. Por causa da gripe, a carta não seguiu; por causa da carta que se atrasou, Ismael não foi avisado; por causa da ausência do Ismael, Tereza chorou; João decidiu consolá-la, namorou-a, casou-se com ela e o Benício nasceu. 

Houve uma condição inicial, irrelevante para todo mundo, mas fundamental para a existência do Benício: a gripe do carteiro. 


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