Minha estrela não é a de Belém:
A que, parada, aguarda o peregrino.
Sem importar-se com qualquer destino,
A minha estrela vai seguindo além...
- Meu Deus, o que é que esse menino tem?
Já suspeitavam, desde eu pequenino.
O que eu tenho? É uma estrela em desatino...
E nos desentendemos muito bem!
Já suspeitavam, desde eu pequenino.
O que eu tenho? É uma estrela em desatino...
E nos desentendemos muito bem!
E quando tudo parecia a esmo
E nesses descaminhos me perdia,
Encontrei muitas vezes a mim mesmo...
Eu temo é uma traição do instinto
Que me liberte, por acaso, um dia
Deste velho e encantado Labirinto.
Mário Quintana (1906 - 1994)
Lindo esse poema do Mário, que "velhinho" lindo!
ResponderExcluir"Velho? Mas como?! Se ele nasceu na
manhã de hoje...
Não sabe o que fazer do mundo,
das suas mãos,
de si mesmo,
do seu sempre primeiro e penúltimo
amor...
E - quem diria? - o que ele mais
teme na vida é o seu próximo poema!
Porque está sempre perigando sair
tão comovedoramente ruinzinho como
os primeiros poemas que ele escreveu menino..."
Esse é o nosso maravilhoso e saudoso Quintana, que passou uma boa parte de sua vida sozinho, em um quarto de hotel...e fazendo poesia...!
GRATA PELA INFORMACAO CIRANDEIRA.
ResponderExcluirENTAO FOI ASSIM? NOSSO QUERIDO MARIO QUITELA SÓ TEORIZANDO... E DEIXANDO A VIDA PASSAR...
CONTINUE COM SEU BLOG, NUNCA ABANDONE SEU SONHO DE MELHORAR O MUNDO COM SUAS IDEIAS.
O QUE PODEMOS FAZER É POUCO , MAS VALE A PENA.
NUNCA ESPERE DEMAIS DAS PESSOAS, É MELHOR ASSIM.
UM GRANDE ABRACO AMIGO
Mario Quintana mostra o humano em suas múltiplas facetas:dos nossos conflitos, nossas limitações,e do potencial de que cada um tem dentro de si.
ResponderExcluirEle fala a todos nós:
_O segredo é não cuidar das borboletas, e sim cuidar do jardim para que elas venham até você!