sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Three quarks for Muster Mark

QUAL A ORIGEM DA PALAVRA QUARK?

- Pio da gaivota...

Murray Gell-Mann, físico de Nova York, descobriu na década de 1960 que os elementos pesados do átomo, ou seja, prótons e nêutrons, são formados pela união de três quarks, estes, sim, partículas elementares como os elétrons. 

Existem seis tipos de quarks, que se caracterizam por certas propriedades, como carga elétrica, "cor" e "sabor".

O nome “quark” foi retirado por Gell-Mann de Three quarks for Muster Mark, um estranho verso de James Joyce no livro Finnegan´s Wake. Joyce gostava de inventar palavras e, segundo geralmente se aceita, esse verso vale por “Three quarts for Mister Mark” ( “Três quartas para o senhor Mark”).

“O quark e o jaguar”, um dos livros de Gell-Mann, faz uma primorosa correlação entre o quark, que representa a elementaridade e a similaridade, e o jaguar, que representa a individualidade e a complexidade.

Gell-Mann é um dos homens mais cultos da atualidade.

sábado, 19 de outubro de 2013

Richard Feynman


O SENHOR ESTÁ DE BRINCADEIRA...



Richard Feynman, físico de Nova York que gostava do Rio de Janeiro, foi um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Física de 1965, por seus trabalhos relacionados com Física Quântica. 

Exímio tocador de tamborim, brilhou nas batucadas de Copacabana e conquistou o título do carnaval de 1952 tocando frigideira no bloco carnavalesco Inocentes de Copacabana. 

Voltou para os Estados Unidos acompanhado de uma prostituta, de nome Clotilde, que o chamava de "querido Ricardinho".

Ele dizia que nos tempos de estudante, numa festa na Universidade de Princeton, a mulher do reitor ofereceu-lhe chá, com a seguinte pergunta: o senhor toma o seu chá com leite ou com limão?

- Com ambos, respondeu o distraído Feynman.

- O senhor está brincando, senhor Feynman!, protestou a anfitrioa.

Em 1985 Feynman escreveu o livro autobiográfico "O senhor está brincando, senhor Feynman!" ("Surely you´re joking, Mr. Feynman!"), que teve 500 mil exemplares vendidos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

AINDA ALÉM DA TAPOBRANA


SERENDIPIDADE

 
Serendip foi um dos nomes da Taprobana, a ilha mencionada por Camões no Canto I dos Lusíadas, que também já foi chamada de Ceilão e hoje é conhecida como Sri Lanka. De acordo com um conto oriental, três príncipes de Serendip, nos seus passeios pela ilha, fizeram importantes e inesperadas descobertas, das quais sempre tiravam proveito, graças à sua inteligência e sagacidade. Essa a inspiração que levou o escritor e político inglês Horace Walpole a sugerir, em 1754, a palavra “serendipity” (serendipidade) para designar descobertas felizes, mas acidentais. Na serendipidade, aliam-se  sorte, para fazer a descoberta inesperada, e competência, para reconhecer sua importância. A descoberta da penicilina, que demonstrou suas propriedades ao cair acidentalmente sobre uma cultura de bactérias, é um caso típico de serendipidade. Outros casos de serendipidade: a descoberta do fósforo por Hennig Brand , que procurava obter ouro a partir da urina, e a detecção do ruído do Big Bang, por Penzias e Wilson, em 1964, quando calibravam uma gigantesca antena na localidade de Homdel, New Jersey.
            Outros exemplos de serendipidade
            Em 1948, o engenheiro suíço George de Mestral viu sementes espinhosas em sua calça e teve a ideia de inventar o Velcro.
            O cientista e inventor norte-americano Arthur Fry tentava em 1974 fabricar uma supercola e obteve, ao contrário, uma cola muito fraca, que só serviu para marcar as páginas do seu livro de hinos. Assim nasceram os adesivos do tipo "post-it".
            O Viagra, desenvolvido nos Estados Unidos, em 1996, para tratamento de problemas cardíacos, apresentou o inesperado efeito colateral de provocar ereções penianas, o que levou o grupo Pfizer a patenteá-lo para uso no tratamento da disfunção erétil.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

NEWTON OU EINSTEIN?

NEWTON 

 

 Eis os versos do poeta inglês Alexander Pope (1688-1744), gravados no túmulo de Isaac Newton (1642-1727), na Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra:

"Nature and Nature's law lay hid in night.
God sad “Let Newton be“ and all was light.
"

Em Português:


"A natureza e as leis naturais jaziam dentro da noite.
Disse Deus “Que seja Newton” e houve a luz."


EINSTEIN
 

John Squire (1884-1958), outro poeta inglês, propôs acrescentar àquele epitáfio de Newton os seguintes versos:

"It did not last: the Devil (howling “Ho! Let Einstein be!”)
restored the status quo.
"

Em Português:

 
"Não durou: o Diabo (uivando “Oh! Einstein seja feito!”)
restaurou o status quo."